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3 dicas simples para seu aluno acelerar na corrida sem se lesionar

A corrida exige muito das articulações, ainda mais quando o atleta começa a aumentar a quilometragem com o corpo com restrição de movimentos

dicas na corrida

Você sabia que não é preciso abdicar de muita coisa para evoluir no esporte? Alguns exercícios simples podem ajudá-lo a acelerar na corrida sem lesão. Veja abaixo algumas dicas para correr sem se machucar:
Comece devagar
Faça alongamento ativo isolado em cada músculo, por 10 minutos por dia, seguido de liberação miofascial. Isso irá ajudá-lo a fugir de lesões. O alongamento isolado é uma forma dinâmica de aumentar a flexibilidade ao focar em um grupo muscular de cada vez, contraindo os músculos opostos aos que estão sendo alongados.
Yoga
Uma prática rápida de yoga que tenha como foco “abrir” os quadris e melhorar a movimentação dos tornozelos é benéfica. Não esqueça que nosso corpo precisa ter uma boa mobilidade, de forma global, mas essas áreas específicas são muito castigadas durante a corrida e vale o cuidado extra.
Rotinas de aquecimento com exercícios de sprint
Invista em treinos de tiro curtos (20 a 30 segundos) seguidos de saltos com o joelho na barriga, mountain-climb e afundo/avanço de pernas. São alguns dos melhores exercícios funcionais para acelerar na corrida e ganhar força.  (Confira os exercícios educativos para correr melhor)
Tudo isso é bem simples de fazer e vai te ajudar a fortalecer músculos e proteger as articulações para mover-se corretamente enquanto corre, prevenindo lesões e melhorando seu rendimento na corrida de rua.
A corrida exige muito das articulações, ainda mais quando o atleta começa a aumentar a quilometragem com o corpo com restrição de movimentos. Isso pode aumentar o risco de lesão tão logo você comece a aumentar a rodagem.
Porém, se investir 10 minutos diários, seis vezes por semana, nessas dicas, a mudança no padrão do movimento será perceptível logo nas primeiras semanas: a forma vai ser maior e você vai se sentir mais rápido e terá menor custo energético para o seu corpo. Ou seja, vai ser mais fácil correr.
Matéria publicada pelo Ativo.com

Estudos X Exercícios Físicos

Confira 5 exercícios físicos que você pode fazer durante os estudos

Confira 5 exercícios físicos que você pode fazer durante os estudos. Foto: Shutterstock.

Nós já falamos por aqui o quanto é importante realizar atividades físicas dentro de sua rotina de estudos, e como alguns exercícios podem ajudar a melhorar se desempenho (veja aqui). Hoje separamos 5 exercícios físicos simples que você pode realizar nos intervalos de seus estudos, ou até mesmo durante seu processo de aprendizagem. Além de serem úteis para ativar a circulação sanguínea e aumentar as atividades cerebrais, potenciando este processo cognição, também irão te ajudar a manter o corpo exercitado e a saúde em dia. Confira a baixo:

Agachamento na cadeira

Para começar o exercício, fique de pé na frente da sua mesa, deixe sua coluna da forma mais ereta que conseguir e mantenha os pés no chão. Logo após, jogue seu peso para os calcanhares e agache ao máximo como se fosse sentar-se na cadeira atrás de você, mas sem tocá-la. Fique nesta posição de 5 a 10 segundos e depois sente-se. O ideal é fazer uma sequência de 10 a 20 agachamentos.

Levantamento na cadeira
Enquanto estiver sentado, apoie as duas mãos no assento de sua cadeira (um banco é mais recomendado neste exercício). Se sua cadeira tiver braços resistentes, você pode usá-los. Mantenha seus joelhos dobrados, jogue o peso do seu corpo para suas mãos, e levante seu corpo da cadeira, o máximo que conseguir. Fique nesta posição durante alguns segundos e vá voltando lentamente ao assento.

Flexionando os ombros
Sente-se com os dois braços abertos. Aponte seus cotovelos para trás e incline os ombros nesse mesmo movimento. Segure por 5 a 10 segundos e solte. Repita o mesmo movimento de 10 a 20 vezes.

Exercício com garrafa d’água

Sentado, pegue uma garrafa cheia de água ou outro tipo de peso e coloque em uma de suas mãos. Com a palma da outra mão virada para baixo e os cotovelos colados na região lateral do seu corpo, levante seu antebraço com a garrafa d?água até que ela se aproxime o máximo de seu rosto. Desça lentamente o seu peso e repita o movimento de 10 a 20 vezes.

Cadeira giratória

Se você tiver uma cadeira giratória em seu quarto, usá-la para se exercitar pode ser uma ótima escolha. Neste exercício, sente-se na cadeira (em posição invertida pode ser mais fácil) com a coluna ereta, os pés e pernas juntos e as mãos na mesa usando-a de apoio. Levante as pernas, ainda juntas, o máximo que conseguir, e com ajuda da cadeira giratória, gire seu corpo para a esquerda e para direita em movimentos não muito rápidos. Você pode fazer este exercício enquanto realiza uma leitura, por exemplo.

Matéria publicada no site do R7.

Atividade física aumenta imunidade e ajuda a combater estresse e doenças

Para fortalecer o sistema imunológico, exercícios precisam ser realizados de maneira moderada. Atividades de alta intensidade podem ter resultado inverso no organismo.

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A importância da atividade física regular para melhora da resposta imunológica é um tema de bastante interesse, ainda mais no momento atual com epidemias de doenças causadas por vírus e bactérias cada vez mais agressivos. Apesar do exercício físico não ser vacina para nenhuma doença, com certeza, o fortalecimento do sistema imunológico sempre vai proporcionar uma resposta mais rápida e eficaz contra qualquer quadro de infecção.

A literatura científica é repleta de artigos que relatam estudos sobre os benefícios dos exercícios para reforço do sistema imunológico, havendo uma opinião praticamente consensual de que a atividade física moderada é a forma mais adequada para este propósito.O mecanismo da melhora da defesa está associado à um efeito da atividade física regular em promover um aumento das linfócitos, células denominadas “natural killers”. A célula natural killer, linfócito atuante no sistema inato, tem como função destruir células tumorais ou infectadas por vírus.

Outro fator que colabora para a proteção do organismo é o fato de a atividade física promover a diminuição do estresse. Como nosso corpo funciona de maneira harmoniosa, com inter-relação entre os sistemas nervoso, endócrino e imunológico, a redução do estresse faz com que o organismo se fortaleça e fique menos suscetível a diversas doenças. Quanto à melhor forma de atividade para fortalecer o sistema imunológico, parece não haver grande diferença entre as diversas modalidades, prevalecendo sempre o conceito do exercício moderado.

Existem também evidências de que os exercícios com pesos, desde que respeitando o conceito de adequação de carga, também podem melhorar a imunidade. O que se deve evitar são os exercícios de intensidade acima de um limite crítico, que reconhecidamente vão ter o efeito inverso, diminuindo a imunidade e aumentando a incidência de doenças por enfraquecimento imunológico.

TURÍBIO BARROS – Mestre e Doutor em Fisiologia do Exercício pela EPM. Foi membro do American College of Sports Medicine, professor e coordenador do Curso de Especialização em Medicina Esportiva da Unifesp e fisiologista do São Paulo FC e coordenador do Departamento de Fisiologia do E.C. Pinheiros www.drturibio.com

Matéria publicada no site Globo.com

Conheça prós e contras de se exercitar de manhã ou à noite

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Há explicações científicas para aqueles “hábitos estranhos” das pessoas que acordam cedinho de manhã ou só vão para a cama ao amanhecer. Quando o assunto é exercício físico, esses hábitos têm papel ainda mais importante, já que podem afetar a performance.

Uma variável crucial é o ritmo circadiano, conhecido popularmente como relógio biológico – a forma como nosso corpo regula hormônios, temperatura corporal, ritmo cardíaco e outras funções essenciais. Tudo influencia o quão alerta – ou sonolenta – uma pessoa se sentirá em determinados momentos do dia.

“Há correlações entre exposição à luz, estações (do ano) e características individuais”, disse Luis Franco Banfonte, secretário-geral da Federação Espanhola de Esportes, ao serviço em espanhol da BBC. “Não dá para generalizar porque é algo pessoal.”

Há estudos indicando vantagens e desvantagens da prática de exercício nos diferentes períodos do dia. Das Banfonte ressalta que, “do ponto de vista metabólico e fisiológico, se o objetivo é manter o peso, é mais recomendado que o exercício seja praticado em horários distantes dos horários das refeições”.

Nesse caso, diz ele, o melhor é praticar esportes nas primeiras horas da manhã.

Pela manhã: ‘sem desculpas’

O esporte praticado logo cedo também ajuda a estabelecer uma rotina de exercícios mais sólida, simplesmente porque ocorre antes dos compromissos e horários de trabalho da maioria das pessoas.

“Prefiro me exercitar de manhã bem cedo. Quando é a primeira coisa que você faz, não dá tempo de pensar em desculpas: você simplesmente faz”, diz o peruano Daniel Sánchez.

Diversos estudos científicos reforçam a ideia de que a atividade física matinal traz benefícios.

“Se você exercitar sua mobilidade, como quando vai de bicicleta (para o trabalho), alguns hormônios e neurotransmissores – como endorfinas – fazem você se sentir melhor, com mais vigor e de bom humor”, prossegue Banfonte.

“Dessa forma, a pessoa começa o dia melhor, não só do ponto de vista psicológico, mas também fisiológico.”

O lado negativo disso é que, pela manhã, a temperatura do corpo tende a ser mais baixa, o que aumenta o risco de lesões e pode reduzir o desempenho do praticante.

Fim do dia: performance

Na mão oposta, quem prefere praticar esportes mais tarde se beneficia de temperatura corporal e níveis hormonais no auge, o que melhora o desempenho.

Um estudo da Universidade de Chicago, nos EUA, indica que é mais fácil atingir resultados melhores em resistência e construção de massa muscular exercitando-se no final do dia. O risco de lesões também é menor, já que o corpo responde mais rapidamente por estar desperto por muitas horas.

“Há pessoas que naturalmente acordam cedo e têm facilidade em pegar no sono. Outras sofrem mais para acordar e, à noite, para voltar a dormir. Eu estou nessa segunda categoria, então tenho dificuldades em me exercitar de manhã”, diz Banfonte.

Além disso, para muitas pessoas, o exercício noturno é uma forma de relaxar depois de um dia estressante. No entanto, deixar a prática de esportes para muito tarde também pode ser perigoso, adverte o especialista espanhol.

“Exercícios, sobretudo os de alta intensidade, não são recomendados depois das 21h ou 22h porque eles podem afetar os padrões de sono, retardando a vontade de dormir. Isso pode causar fadiga e cansaço no dia seguinte.”

Como fazem os atletas?

Os atletas profissionais costumam espalhar suas sessões de exercício ao longo do dia para reduzir o risco de diminuição da performance em horários diversos. Mas um estudo recente da Universidade de Birmingham (Reino Unido) sugere que os horários de melhor performance de diferentes atletas variam bastante ao longo do dia.

A hora de dormir aparentemente tem um papel importante nisso. O estudo mostra que, dependendo do horário em que os atletas vão para a cama, o auge de sua performance muda drasticamente. O denominador comum de todos os estudos parece ser que o exercício, independentemente do horário em que é praticado, é muito melhor do que o sedentarismo.

Matéria publicada pelo site Terra

Manhã, tarde ou noite: qual a melhor hora para correr?

Uma questão comum entre os corredores, iniciantes ou não, é saber qual o melhor horário para correr. Enquanto uns preferem dar a largada de manhã, outros gostam da noite. Há ainda os adeptos da tarde e também os que correm somente quando a agenda está livre sem se prender a um período específico do dia.

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Curitiba tem um circuito de corrida de rua que se firma a cada ano. Isso impulsionado pelo número de praticantes, que cresce 10% a cada ano, segundo uma avaliação da Secretaria de Esporte e Lazer de Curitiba feita em 2012. Mas, uma questão comum entre os corredores, iniciantes ou não, é saber qual o melhor horário para correr. Enquanto uns preferem dar a largada de manhã, outros gostam da noite. Há ainda os adeptos da tarde e também os que correm somente quando a agenda está livre sem se prender a um período específico do dia.

A gerente médica da unidade MIP (medicamentos isentos de prescrição) do Aché Laboratórios, Talita Poli Biason, esclarece que, primeiro é importante que a pessoa entenda o seu corpo e como ele funciona para obter o melhor desempenho. Independente do horário escolhido, o essencial mesmo é treinar nas horas que se encaixem na rotina de cada um, assim a atividade será um grande prazer.

Vale ressaltar que em qualquer período de treinamento, é indispensável que se busque auxílio de profissionais. “O educador físico é uma segurança para o atleta, já que o acompanhado dos treinos e provas é importante para evitar lesões e potencializar o desempenho”, explica Talita.

O primeiro passo, sempre, antes de iniciar ou manter uma atividade física, é procurar um médico e fazer um check-up para saber suas condições, principalmente quando se vem de um longo período de sedentarismo. Outro erro comum de quem gosta da corrida — seja para manter a forma, seja para melhorar aspectos de saúde — é o exagero.

Descansar também faz parte da rotina de quem escolhe a corrida como atividade física. Da mesma forma, em qualquer hora do dia, manter a hidratação ingerindo água e outros líquidos, como sucos.

Também é aconselhável escolher bem onde se corre. De preferência em percursos planos, em locais apropriados, como parques e praças. E de noite, sempre com equipamentos reflexivos.

Atividade física traz benefícios para o raciocínio e o cérebro

Com um ambiente corporal saudável, um bom fornecimento de nutrientes e oxigênio, e com células cerebrais ativas, através da execução e controle de movimentos das atividades físicas, teremos mais facilidade de raciocínio e preservação maior do sistema nervoso.

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É inegável e já sabido por todas as pessoas os inúmeros benefícios que a prática de atividade física traz para a saúde e bem-estar geral. No entanto, ao se perguntar como e porque um esforço físico pode trazer tantos benefícios, nos deparamos com a falta de real compreensão da população sobre o fascinante processo ocorrido no corpo humano.

Em relação ao sistema nervoso, ao cérebro e às questões de raciocínio, existem, basicamente, três aspectos muito importantes a serem considerados e que são diretamente influenciados pela prática de exercícios físicos.

O primeiro se refere ao entendimento que as pessoas têm sobre movimentos e exercícios. Elas imaginam que o exercício acontece apenas no corpo, nos ossos, músculos, coração, pulmões, etc. Exceto no cérebro. Na realidade, a execução de cada movimento é comandada o tempo todo pelo cérebro. Ele é responsável por mandar estímulos para os músculos para que ocorra a contração de um, o relaxamento de outro, e recebe outros tantos estímulos que o ajudam a controlar a precisão dos movimentos, levando o braço mais para cima ou para baixo, por exemplo.

Essa grande quantidade de estímulos que vão e que chegam a determinadas áreas do cérebro fazem com que aquelas células permaneçam ativas e trabalhando. Assim, movimentos e exercícios físicos também mantêm a atividade cerebral em alta.

O segundo aspecto refere-se ao equilíbrio na produção de substâncias como os hormônios, por exemplo, que acontece de maneira saudável quando a pessoa é ativa e pratica regularmente uma atividade física. Esse equilíbrio transforma o “ambiente do corpo” em um lugar saudável para as células viverem.

O sistema circulatório compõe o terceiro aspecto diretamente influenciado pela prática de atividade física. Indivíduos que se exercitam regularmente têm esse sistema eficiente.

Constituído por vasos sanguíneos e pelo coração, o sistema circulatório é responsável por realizar o transporte de nutrientes e oxigênio para todo o corpo. A prática regular de exercícios auxilia a condução desses elementos essenciais para a vida, mantendo todas as células do corpo bem supridas e bastante saudáveis.

Com um ambiente corporal saudável, um bom fornecimento de nutrientes e oxigênio, e com células cerebrais ativas, através da execução e controle de movimentos das atividades físicas, teremos mais facilidade de raciocínio e preservação maior do sistema nervoso.

Tais benefícios deveriam ser muito mais difundidos. Dessa forma, pessoas que já se exercitam saberiam de todo o bem que estão fazendo não só para seu corpo, como também para sua mente e cérebro. E, na outra ponta, pessoas que hoje são sedentárias teriam ainda mais razões para a transformação, na busca por uma vida mais ativa e de muito mais saúde.

Matéria publicada no site Ribeirão Preto Online

Atividade física ajuda a combater dores crônicas

As pessoas que sofrem de dores crônicas, como os pacientes de fibromialgia, podem se beneficiar das atividades físicas. Embora a doença não tenha cura, a prática de exercícios físicos é, justamente, a intervenção não medicamentosa mais empregada e estudada para o tratamento dessa enfermidade.

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Os exercícios são a intervenção não medicamentosa mais usada e estudada para tratar a fibromialgia

Que praticar exercícios físicos regularmente ajuda a controlar a pressão arterial e a diabete, além de contribuir para a manutenção do peso saudável, não é novidade. Mas também as pessoas que sofrem de dores crônicas, como os pacientes de fibromialgia, podem se beneficiar das atividades físicas. Embora a doença não tenha cura, a prática de exercícios físicos é, justamente, a intervenção não medicamentosa mais empregada e estudada para o tratamento dessa enfermidade.

Mais comum entre as mulheres, especialmente entre os 30 e os 50 anos de idade, a fibromialgia é uma síndrome de alta prevalência na população mundial. Doutor em reumatologia pela Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo, o médico Milton Helfenstein diz que o aumento dos níveis de neurotransmissores que inibem a dor, liberados durante o exercício físico, ajudam a trazer bem-estar ao paciente.

Todos os tipos de atividades físicas são recomendadas para os pacientes com fibromialgia, exceto se houver alguma doença concomitante que ofereça contraindicação. “Há evidências de que a atividade física aeróbica pode melhorar o quadro doloroso, o sono, os aspectos psicológicos e a qualidade de vida. Portanto, quando são respeitados os limites e o condicionamento atual da pessoa, a atividade física não é prejudicial”, afirma Helfenstein.

A maioria dos pacientes costuma se beneficiar mais de modalidades aeróbicas, como caminhada, corrida, bicicleta, dança, natação e hidroginástica. Também são boas opções o tai chi chuan, a ioga e o qigong, um tipo terapia de movimento chinesa.

Um cuidado importante é procurar orientação profissional para que os exercícios sejam adequados ao perfil do paciente. “Os programas de exercícios aeróbicos devem ser individualizados, ter início em um nível logo abaixo da capacidade aeróbica do paciente, e progredir de forma lenta e gradual em frequência, duração e intensidade, assim que seu nível de condicionamento e de força aumentarem”, esclarece o médico.

Para se beneficiar da atividade física, é indicado exercitar-se pelo menos três vezes por semana. Recomenda-se evitar treinos no final da noite, para que o sono não seja prejudicado. A melhora da capacidade cardiorrespiratória e da qualidade do sono, além da correção de posturas inadequadas e da prevenção de outras enfermidades, são mais alguns dos benefícios que as atividades físicas proporcionam aos pacientes.

Vale ressaltar que exercícios não substituem o tratamento medicamentoso. Ambos devem ser realizados concomitantemente, de forma complementar. Os analgésicos podem ser utilizados para aliviar os sintomas. Contudo, as melhores opções são os medicamentos que atuam alterando as mensagens de dor transmitidas para o cérebro.

Matéria publicada no site Bonde

225 minutos de exercícios semanais ajudam a prevenir o câncer mama

Um estudo realizado no Canadá mostrou que as voluntárias que se exercitaram 225 minutos por semana, conseguiram diminuir a porcentagem de gordura corporal total e abdominal. O resultado, segundo os pesquisadores, é positivo porque o tecido adiposo é a principal fonte de hormônios causadores de câncer após a menopausa.

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Muitas pesquisas já confirmaram que a atividade física pode diminuir o risco de câncer de mama. Com isso, as mulheres mais ativas têm 25% menos chances de desenvolver a doença. Mas como é que o exercício ajuda? Um estudo realizado no Canadá mostrou que as voluntárias que se exercitaram 225 minutos por semana, conseguiram diminuir a porcentagem de gordura corporal total e abdominal. O resultado, segundo os pesquisadores, é positivo porque o tecido adiposo é a principal fonte de hormônios causadores de câncer após a menopausa.

Após essa descoberta, a equipe resolveu ir além. Eles analisaram a relação entre os tradicionais – e recomendados – 150 minutos de exercício por semana com a perda de medidas e gordura corporal. Depois, os minutos de atividade foram duplicados (300 minutos), para ver se o aumento de exercícios poderia ter um efeito maior. Quem praticou 300 minutos de exercícios perdeu mais gordura corporal do que aqueles que ficaram ativos por 150 minutos. E mais: as mulheres não tiveram que mudar sua dieta ou qualquer hábito, elas só tiveram que incluir a caminhada, a corrida, a bike ou a esteira na rotina.

A gordura também influencia o sistema imunológico e processos inflamatórios do corpo, que também estão envolvidos na doença. “Tenho certeza que os médicos estão aconselhando seus pacientes a ter uma rotina de atividade física para prevenir doenças cardíacas ou diabetes”, diz Christine Friedenreich, autora da pesquisa. “Queremos reforçar que o exercício físico pode, potencialmente, prevenir ou ajudar a diminuir o risco de desenvolver o câncer e doenças crônicas”, enfatiza.

Matéria publicada no site Folha Nobre

Trocar uma hora de sofá pelo mesmo tempo de atividade física reduz risco de morte em até 14%

A troca de apenas uma hora de sofá pela caminhada ou outra atividade física diminui as chances de morte prematura de 12% a 14%, conclui estudo da Universidade de Sydney com mais de 200.000 australianos. A pesquisa foi publicada na última edição do International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity.

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O diferencial do estudo é a análise desse intercâmbio entre o ficar sentado e a atividade física –e não somente os benefícios do exercício em si. Os cientistas também mostraram que só o fato de ficar uma hora em pé, em vez de sentado, já diminui a mortalidade prematura em 5%.

“Pesquisas anteriores mostraram os benefícios da atividade física e os riscos de ficar muito tempo sentado, mas esse é o primeiro a olhar o que acontece quando se troca a mesma quantidade de tempo de uma atividade por outra”, diz Emmanuel Stamatakis, um dos autores do estudo.

Essa sutileza na metodologia do estudo, segundo o pesquisador, demonstra o quanto o estilo de vida moderno, que não estimula o exercício, têm impacto na nossa expectativa de vida. “Vivemos em um mundo hostil à atividade física e isso é um caso de saúde pública”, ressalta Stamatakis.

“Não é uma questão individual e os governos devem estar atentos a isso. Culpar quem não faz exercício não vai resolver o grande problema do sedentarismo que temos hoje.”

Como foi o estudo

Para chegar aos resultados, os cientistas cruzaram diferentes dados de saúde de um estudo de 200 mil pessoas de meia-idade e idosos. Afora o recorte de idade, a amostra foi aleatória. O grupo foi acompanhado por quatro anos. Sete mil pessoas morreram nesse meio tempo.

A partir de diversos cálculos com as estatísticas fornecidas, os cientistas também concluíram que uma hora a mais de sono diminuía o risco de morte prematura em 6%.

Também o risco de morte aumentou em 13% a 17% entre as pessoas que ficavam sentadas em vez de fazer qualquer atividade física por uma hora. Quando essa prática era invertida, no entanto, o risco diminuiu entre 12% e 14%.

“Precisamos de uma visão de longo prazo que torne a atividade física a opção fácil e conveniente. Isso significa uma melhor infraestrutura como mais ciclovias, parques e melhor transporte público para que o exercício faça parte do cotidiano das pessoas.”

Matéria publicada no site Brasileiros

Corrida de rua não só diminui as chances de morte como aumenta a expectativa de vida

Estudo australiano publicado no Journal of the American Medical Association acompanhou mais de 200 mil adultos por seis anos para avaliar os benefícios da corrida. Segundo os pesquisadores, a corrida de rua em ritmo moderado diminui as chances de morte em até 44% e aumenta a expectativa de vida em cerca de seis anos em homens e em cinco anos em mulheres.

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Emagrece, fortalece, socializa, melhora o bem-estar e agora até promove a longevidade. Estudo australiano publicado no Journal of the American Medical Association acompanhou mais de 200 mil adultos por seis anos para avaliar os benefícios da corrida. Segundo os pesquisadores, a corrida de rua em ritmo moderado diminui as chances de morte em até 44% e aumenta a expectativa de vida em cerca de seis anos em homens e em cinco anos em mulheres. Isso ocorre por causa da melhoria na absorção de oxigênio e a redução da pressão arterial, assim como melhora as funções cardíaca e respiratória. Nos corredores acompanhados pelo estudo, houve, ainda, diminuição das taxas do mau colesterol (LDL), estímulo da produção do bom colesterol (HDL), prevenção da osteoporose, diminuição da ansiedade e controle do estresse.

Mas despreparo faz mal. O fato de a corrida de rua ser uma prática democrática, que não exige mensalidades e testes de aptidão, é também um dos motivos para abusos que transformam possíveis benefícios em problemas. Segundo o fisioterapeuta e doutor em ciência da reabilitação Rafael Duarte Silva, coordenador do curso de fisioterapia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, a principal causa de lesão em corrida é exatamente o despreparo. “Para correr uma prova de cinco quilômetros ou 10 quilômetros, a pessoa tem que treinar essa distância algumas vezes antes”, alerta o especialista. Segundo Frederico, os treinos devem começar com quilometragens menores, que podem ser aumentadas à medida que a pessoa vai treinando. “Mas as pessoas calçam o tênis e querem sair correndo sem ter feito qualquer atividade física antes, sem qualquer aconselhamento”, condena.

Para os interessados nas corridas de rua, inclusive com o intuito de participar de provas recreativas, Rafael indica preparação. “Não é interessante ser corredor de fim de semana. Quem quer correr no sábado ou no domingo precisa investir no treino durante a semana. Os treinos precisam ser progressivos e graduais”, alerta. Pessoa de grupo de risco, como aquelas acima do peso, com hipertensão e/ou diabetes, ou mesmo com casos dessas doenças na família, é essencial procurar um médico antes. Quem tiver alguma dor diagnosticada é importante procurar também um fisioterapeuta. O aconselhamento de um nutricionista, sobre o que comer antes e depois, também pode melhorar o rendimento. “Alterações posturais e excesso de peso são os principais impedimentos. Essas pessoas até conseguem fazer uma caminhada ou corridinha pequena, mas correr uma prova sobrecarrega”, explica.

Caminhada ou corrida

Vários trabalhos compararam se há benefícios adicionais da atividade física de intensidade vigorosa em relação à atividade física de intensidade moderada, caso, por exemplo, de trocar a caminhada pela corrida. Está comprovado que para o emagrecimento a corrida é melhor, mas em relação à redução do risco cardiovascular, diversos estudos mostram que quanto mais intensa a atividade física maior a proteção. Artigo publicado há poucos meses, com mais de 600 mil participantes acompanhados por 14 anos, mostrou que realizar de três a 10 vezes o mínimo de atividade física semanal recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) pode levar a uma redução de mortalidade de 39%, tanto nas mortes por doença cardiovascular quanto por câncer. A OMS preconiza o mínimo de 150 minutos de atividade física aeróbica de intensidade moderada ou 75 minutos de intensidade vigorosa por semana, mas trabalhos recentes mostram que mesmo 15 minutos de atividade por dia ou 90 minutos por semana podem ser benéficos, reduzindo a mortalidade. Apesar dos benefícios, a atividade física de intensidade vigorosa não é isenta de riscos. Há mais chance de uma lesão muscular ou óssea na atividade de maior intensidade do que na leve ou moderada. É muito importante que o atleta tenha paciência e que faça gradualmente a progressão da intensidade e/ou volume de sua atividade física para minimizar o risco de lesões, com ajuda de uma assessoria de corrida, por exemplo. O ideal é que se tenha uma equipe multidisciplinar com médico do esporte, nutricionista, profissional de educação física e fisioterapeuta cuidando do atleta corredor. A corrida não se resume àqueles minutos em que o corredor está na rua ou no parque praticando esporte. A corrida exige um estilo de vida saudável que envolve bons hábitos alimentares, descanso adequado, controle de peso e do consumo de bebidas alcoólicas.

Matéria publicada no site Saúde Plena

Crianças que praticam atividades físicas se saem melhor na escola




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Estimular meninos e meninas a correr, pular, gritar, saltitar, perseguir uns aos outros ou chutar bolas aumenta substancialmente sua capacidade de pensar, segundo o mais ambicioso estudo já realizado sobre atividades físicas e desempenho cognitivo em crianças. Os resultados destacaram a importância da atividade física para a saúde e o desenvolvimento do cérebro, especialmente as habilidades de pensamento que mais afetam o desempenho acadêmico. 

Para o estudo, publicado em setembro na “Pediatrics”, pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, abordaram administradores de escolas fundamentais públicas em comunidades próximas e perguntaram se eles poderiam recrutar crianças de 8 e 9 anos para um programa de exercícios após as aulas.

Os pesquisadores se perguntaram se exercícios regulares poderiam aprimorar as habilidades da função executiva (ou o processo de planejar e organizar seu pensamento) em crianças, proporcionando um impulso ao desenvolvimento mental.

Eles chamaram 220 crianças e as levaram à universidade para mensurar, por meio de testes, sua aptidão aeróbica e funcionamento executivo. Então os pesquisadores dividiram o grupo, colocando metade das crianças numa lista de espera para o programa e usando-as como um grupo de controle. Os outros 110 meninos e meninas foram levados todas as tardes para a universidade, onde participavam de atividades estruturadas.

“Queríamos que eles brincassem”, explicou Charles Hillman, professor de cinesiologia e saúde comunitária que liderou o estudo.

Monitoramento. Usando monitores cardíacos e pedômetros, as crianças foram orientadas a praticar atividades divertidas como pega-pega, e aprenderam habilidades como realizar dribles com uma bola de futebol. Cada sessão de duas horas também incluía um período de descanso antes da retomada das atividades, já que as crianças naturalmente se cansam após algum tempo. O programa durou um ano letivo completo, com sessões diárias após as aulas durante nove meses.

No fim do programa, os dois grupos – o ativo e o de controle – retornaram à universidade para repetir os testes físicos e cognitivos. Conforme o esperado, as crianças no grupo de exercícios estavam mais fisicamente aptas do que as demais.

As crianças no grupo de controle também melhoraram suas avaliações em testes, mas em menor extensão. Ou seja, os cérebros das crianças nos dois grupos estavam se desenvolvendo, mas o processo foi mais rápido e abrangente para as crianças ativas.

Musculação pela manhã é perigoso? Cardiologista desmente o mito




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Ultimamente algumas pessoas levantaram questões em que fazer exercícios físicos pela manhã aumentaria o risco de aparecimento de problemas cardíacos como infarto do miocárdio, arritmias e outras complicações. 

Esse verdadeiro terrorismo nasceu em nosso país anos atrás após um doutor afirmar na mídia que o período da manhã é muito perigoso para os aficionados pela atividade física principalmente se tivessem problemas cardíacos, isso pelo fato de que infartos seriam mais frequentes pela manhã. Então, logicamente as pessoas deveriam evitar esse horário matinal, pois fazendo exercícios nesse horário, teriam um grande aumento de risco de infarto e até de morte!

Considerando não verdadeira essa afirmação que, estranhamente, voltou a ser lembrada pela mídia. A relação de horários com desencadeamento de eventos cardiológicos graves não se confirmou como verdade científica. O que se sabe é que existe um equilíbrio geral dos eventos em determinados horários de seu aparecimento, com alguma preponderância para o período da manhã e finais de tarde, mas nada de grande importância ou significado estatístico, como provaram pesquisas feitas pelo CDC de Atlanta (EUA) e pelo Serviço de Reabilitação Cardiovascular do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de SP.

O “Pai da Medicina”, o médico Hipócrates, nas suas observações detalhadas da natureza das doenças, conhecidas como Aforismas de Hipócrates (um texto curto que explica um fato), diz, por exemplo, que nas mudanças de estação os idosos sofrem mais infecções respiratórias (inicio do inverno), que as alergias pioram na primavera (o pólen das flores é o grande causador das alergias), e nas infecções em geral, a febre piora no fim da tarde. Dezenas de outras afirmações nesta linha vieram das simples observações do que ocorre no dia a dia das pessoas doentes.

O risco de infarto e outros problemas cardiovasculares podem ter como disparo um exercício físico intenso, porém outros fatores são importantes, como abusos alimentares, alto nível de estresse psicológico, hipertensão e diabete não controlados. O importante é que se estiver em boas condições clinicas e físicas, a atividade física de homens e de mulheres fará a diferença, para cultivar uma boa saúde as pessoas devem fazer atividades físicas no horário em que ela se sinta melhor.

Aqueles que têm alguma doença em tratamento, a recomendação de seu médico será de grande valia para alcançar os benefícios da pratica física | esportiva regular e moderada.

Pela oportunidade eis o primeiro Aforisma de Hipócrates:

A Vida é curta, a Arte é longa, a ocasião fugidia, a experiência enganadora, o julgamento difícil. É preciso que se faça não apenas o que convém, mas também com que o doente, os assistentes e as coisas exteriores concorram para isso. 

Oito hábitos que garantem o sucesso para ter uma qualidade de vida




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Alguns dramas são comuns entre as pessoas que estão de dieta: deixar de comer seus alimentos preferidos, lembrar-se de fazer todas as refeições, resistir às tentações. Vários pequenos hábitos que precisam ser mudados e nem sempre isso é uma tarefa fácil. 


"Primeiro é preciso entender que dieta não é sinônimo de comer menos ou só comer salada, e sim um conjunto de escolhas e fatores que beneficiam o seu corpo e refletem na balança", explica a nutricionista Roberta Stella, chefe da equipe de nutrição do programa Dieta e Saúde. Pensando nisso, separamos alguns hábitos essenciais para se manter firme na dieta e incluir a alimentação saudável de vez em sua rotina.

Sem restrição

Tem gente que acredita que a dieta só funciona se ela se priva de todos os alimentos que gosta, porque são calóricos. Apesar de resultarem em quilos a menos na balança, esses modelos não se sustentam em longo prazo. É o que afirma uma pesquisa feita pelo Instituto Nacional da Saúde e Pesquisa Médica da França, baseado em relatórios de mais de 100 mil pessoas, questionadas mensalmente durante três anos. Os dados revelaram que conselhos de especialistas em alimentação (nutricionistas e endocrinologistas) são mais eficientes para o emagrecimentoquando comparado aos regimes restritivos. "Isso acontece porque a orientação de um profissional permite montar um cardápio variado com alimentos de sua preferência, afinal, fazer dieta é comer o que você gosta, mas em porções controladas", afirma a nutricionista Roberta Stella, do Dieta e Saúde.  

Durma bem

Durante o sono nosso organismo produz a leptina, hormônio capaz de controlar a sensação desaciedade durante todo o dia. Por isso, pessoas que tem dificuldades para dormir produzem menores quantidades de leptina. "A consequência disso é ingestão exagerada de calorias durante o dia, pois o corpo não se sente satisfeito", explica o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia. Além disso, pessoas que tem o sono restrito produzem mais do hormônio grelina, que provoca fome e reduz o gasto de energia. Segundo um estudo feito na Universidade de Chicago, pessoas que dormem de seis a oito horas por dia queimam mais gorduras do que aquelas que dormem pouco ou tem o sono fragmentado. De acordo com o estudo, dormir pouco reduz em 55% a queima de gordura. 

Internet pode ser uma aliada

Quem passa o dia inteiro trabalhando em frente ao computador sabe como é difícil ter um tempo para se dedicar ao mundo fora da rede - principalmente quando o assunto é mandar uma dieta saudável. Nesse caso, porque não usar a internet a seu favor? Uma pesquisa publicada na revista médica American Jornal of Preventive Medicine mostra cinco razões que tornam os programas de emagrecimento na internet eficazes: preço baixo; privacidade e anonimato online; suporte via e-mail, 0800 ou chat; comodidade; e programa de manutenção do peso após o emagrecimento. "Incluir na dieta elementos da sua rotina pode ajudar você a se disciplinar, diminuindo as chances de desistência", diz Roberta Stella. Uma opção para quem quer começar a fazer dieta pela internet é o programa de emagrecimento Dieta e Saúde, que é baseado na dieta dos pontos e possui diversos recursos que auxiliam na hora de escolher os alimentos mais saudáveis, além de aulas online com nutricionistas para tirar as suas dúvidas.

Coma devagar

Um estudo feito pela Osaka University, no Japão, revelou que pessoas que comem muito rápido tem um risco 84% maior de desenvolver obesidade do que os demais. A pesquisa monitorou os hábitos alimentares de três mil homens e mulheres, analisando a velocidade de ingestão dos alimentos nas refeições. Isso acontece porque a sensação de saciedade, ou seja, de que estamos satisfeitos, é enviada pelo cérebro ao nosso corpo aproximadamente 20 minutos depois de começarmos a comer. ?Quem come rápido, acaba consumindo mais do que deveria, pois não dá o tempo adequado para a percepção da saciedade pelo cérebro?, diz o nutrólogo Roberto. Por isso, é melhor comer com calma e mastigar bem os alimentos. Além de ser bem mais saudável, essa prática ajuda no controle do peso. ?Fazer a refeição com pressa também impede que você sinta os sabores e texturas dos alimentos, tornando a refeição mais sem graça?, completa a nutricionista Roberta.

Invista nos aplicativos

"O primeiro passo para manter a dieta e evitar comer em excesso é estabelecer uma rotina alimentar", explica a nutricionista Roberta. E nada melhor do que usar a tecnologia para dar um empurrãozinho. A especialista recomenda usar os alertas do celular, por exemplo, para te ajudar a fazer as refeições no horário, ou então para lembrar de beber água e comer mais frutas. "Tirar fotografias das refeições para lembrar tudo o que comeu no almoço ou jantar também é uma dica para quem faz um diário alimentar", aconselha Roberta. Caso você faça a dieta dos pontos, o programa de emagrecimento online Dieta e Saúde possui um aplicativo de celular no qual é possível fazer uma busca de alimentos e conferir sua tabela nutricional, bem como a quantidade de pontos da refeição. O aplicativo é gratuito e está disponível para Android e iPhone.

Acabe com o estresse

Pessoas em dieta constante tendem a comer mais e alimentos mais gordurosos quando passam por momentos de estresse, afirma uma pesquisa desenvolvida pelo departamento de psicologia da Universidade de Victoria, no Canadá. De acordo com os autores, as pessoas que alegavam comer mais do que o habitual e preferiam alimentos com mais calorias, gordura, sal, carboidratos e açúcar. A incidência de junk food também foi alta. "Quando passamos por momentos de muito estresse, é comum buscarmos o prazer imediato na comida, sob a justificativa de que merecemos algo mais saboroso, pois o dia foi difícil", explica a nutricionista Roberta. Se você é o tipo de que desconta o estresse na comida, experimente ter sempre alimentos mais saudáveis por perto e procurar outras formas de relaxar, como ouvir sua música favorita ou fazer exercícios de respiração, por exemplo. 

Coma várias vezes ao dia

"Dizer que para emagrecer é necessário fechar a boca não passa de um mito", declara a nutricionista Roberta. De acordo com a especialista, passar longos períodos em jejum diminui o metabolismo, fazendo com que você exagere na refeição seguinte, saindo da dieta. "Ao passar horas sem comer, você sinaliza ao seu corpo que está passando por problemas, e ele começa a estocar toda a caloria ingerida, temendo que você passe por um jejum prolongado novamente e fique sem energia", explica a nutricionista. Além disso, nós também gastamos energia ao comer - mastigação, deglutição, digestão, absorção e mesmo o transporte de cada nutriente até as nossas células dependem de energia. "Quem come até seis vezes ao dia em quantidades adequadas para cada horário, consegue gastar até 10% da energia que precisa ser desencadeada em um dia", diz o nutrólogo Roberto Navarro. 

Largue a televisão

Uma pesquisa feita pela área de medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, descobriu que pessoas que ficam muito tempo na frente da televisão engordam mais. Isso acontece porque, quando estamos vendo TV, nosso metabolismo descansa e, por isso, precisa de menos energia para se manter ativo, queimando menos calorias. "Quando você está distraído com a TV perde a noção do que está ingerindo, não tem uma boa mastigação e acaba comendo em excesso", diz Roberta Stella.  

 

 08/09/2011 

Pausa para exercício aumenta a produtividade no trabalho
Profissionais que fazem atividade física produzem mais em menos tempo.

Veja.com
Dedicar um tempo do horário de trabalho para fazer atividade física pode aumentar a produtividade no emprego. É o que demonstra um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Estocolmo e do Instituto Karolinska, na Suécia, e publicado no periódico Journal of Occupational and Environmental Medicine.

De acordo com o estudo, é possível usar um tempo determinado no trabalho para praticar algum exercício ou para outras medidas de promoção de saúde, conseguindo, ainda assim, alcançar níveis de produção mais elevados. Atingir a mesma produção, com menos horas de trabalho, já significa uma maior produtividade. Além disso, os profissionais se beneficiam também de um melhor quadro de saúde, devido à atividade física.

“Esse aumento de produtividade acontece porque se faz mais em menos tempo, talvez por causa de um ganho de energia, de vigor, mas, por outro lado, também em função de um menor número de abstenções por causa de doenças”, dizem Ulrica von Thiele Schwartz e Henna Hasson, responsáveis pelo estudo.

Pesquisa

No estudo, dois consultórios dentários foram convidados a dedicar 2,5 horas por semana à atividade física, distribuídas em duas sessões. Um outro grupo de profissionais teve ainda a mesma diminuição nas horas de trabalho, mas sem o exercício físico obrigatório. Um terceiro manteve suas horas de trabalho usuais, de 40 horas por semana.

Os resultados mostram que os três grupos foram capazes de manter ou mesmo aumentar seus níveis de produção - neste caso, o número de pacientes atendidos, durante o período de estudo em comparação ao ano anterior. Aqueles que se exercitaram também relataram melhorias na produtividade e na sua autoavaliação – eles perceberam que conseguiram fazer mais no trabalho, foram mais capazes e ficaram menos doentes.

 

25/08/2011
Exercício físico é bom remédio contra depressão, diz estudo
 
Atividades ajudam pacientes que não respondem satisfatoriamente à medicação - e substitui a introdução de novas drogas durante o tratamento da doença.
 
A prática de exercícios físicos é tão eficiente no controle da depressão que pode funcionar até como um tratamento paralelo à medicação. É o que descobriram pesquisadores do Centro Médico UT Southwestern, nos Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, publicada no periódico especializado Journal of Clinical Psychiatry, a atividade física pode funcionar como um segundo medicamento aos pacientes que não respondem satisfatoriamente à primeira medicação aplicada após o início do tratamento.

Segundo os cientistas responsáveis pela pesquisa, tanto os exercícios leves como os moderados, se feitos diariamente, funcionam tão bem quanto a inclusão de uma nova droga ao tratamento. O tipo e o nível do exercício a ser incluso da terapia, no entanto, dependem das características de cada paciente – incluindo até mesmo o sexo. “Muitos pacientes que começam a tomar antidepressivos se sentem melhor após o início do tratamento, mas não tão bem quanto antes do começo da depressão”, diz Madhukar Trivedi, professor de psiquiatria e coordenador da pesquisa. De acordo com o especialista, o estudo conseguiu mostrar que inserir a prática rotineira do exercício físico pode ser tão efetivo quanto incluir uma segunda medicação à terapia. “Parte dos pacientes prefere a atividade física, porque o exercício pode ainda fornecer um efeito positivo à saúde global dela.”

Levantamento

Os pesquisadores analisaram voluntários com diagnóstico de depressão que tinham entre 18 e 70 anos. Todos não haviam respondido bem à primeira medicação. Eles foram, então, divididos em dois grupos e receberam níveis diferentes de atividade física durante 12 semanas. As sessões eram supervisionadas por profissionais capacitados e acrescidas de atividades também em casa.

Os participantes se exercitaram em esteiras, bicicletas ergométricas ou em ambos e mantiveram um diário on-line com frequência e duração das sessões. Eles usaram ainda um monitor cardíaco enquanto se exercitavam em casa e mantinham consultas frequentes com psiquiatras durante a pesquisa.

Ao fim da investigação, cerca de 30% dos pacientes em ambos os grupos atingiram uma remissão completa da depressão e outros 20% tiveram uma melhora significativa. Os exercícios moderados foram mais eficazes para mulheres com um histórico familiar de doença mental, enquanto o exercício intenso foi mais eficaz para mulheres que não tinham histórico de depressão na família.

Para os homens, as atividades mais intensas foram mais eficazes, independente do histórico familiar. “Esse é um resultado importante, porque descobrimos que o tipo de exercício necessário depende de características específicas do paciente, isso significa que o tratamento precisa ser adaptados para cada paciente”, diz Trivedi.

22/02/2010 

Déficit de atenção ainda é problema subestimado

Fonte: Veja.com.br


As vendas de metilfenidato - medicamento indicado para o tratamento de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) – saltaram quase 80% entre 2004 e 2008, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O aumento provocou suspeitas de uso indiscriminado da droga: levantou-se até a hipótese de que crianças receberiam erroneamente o diagnóstico positivo por conta do comportamento agitado. Além disso, adolescentes estariam obtendo o remédio tarja-preta clandestinamente para turbinar suas funções cognitivas.

Consultados acerca da eventual prescrição infantil imprópria, especialistas ouvidos por VEJA.com apostaram justamente na tese contrária. "Configura-se mais um caso de subdiagnóstico do que de prescrição exagerada", afirma Luís Rohde, psiquiatra da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS). "Esse fenômeno de vendas mal corresponde à necessidade real do país", complementa Paulo Mattos, psiquiatra da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor do livro sobre o tema No Mundo da Lua. A partir de dados da Anvisa e do IBGE, o médico diz que menos de 30.000 pessoas com TDAH são tratadas por ano no país - número baixo, frente aos 3 milhões de brasileiros potencialmente portadores.

Por essa razão, os especialistas preferem creditar a disparada no consumo à disseminação do conhecimento sobre o distúrbio neuropsiquiátrico - que atinge entre 3% e 6% das crianças em idade escolar. "Quanto maior a gama de informações, capacitação e esclarecimento acerca de um transtorno, mais pessoas procuram um diagnóstico. Isso faz com que aumente a incidência do uso da medicação", afirma Iane Kestelman, psicóloga e presidente da Associação Brasileira de Déficit de Atenção.

Diagnóstico difícil - A opinião dos médicos, contudo, não encerra a questão. "De fato, existem diagnósticos errados e o uso desnecessário da medicação - o que ocorre em todas as áreas medicina. Mas o tratamento correto não pode pagar a conta dos maus profissionais", afirma Kestelman.

Na raiz do problema está a dificuldade no diagnóstico de TDAH. Ao contrário de outros males, não há um exame laboratorial que possa complementar ou confirmar a análise realizada em consultório. Para descobrir se uma criança possui o transtorno, é preciso observar se os sintomas ocorrem há pelo menos seis meses em ambientes diferentes, como escola e família. Além disso, o médico especialista deve, por meio de entrevista, analisar se o perfil do paciente se encaixa em uma lista de 18 sintomas. Isso pode dar margem a que um médico menos experiente realize um diagnóstico exagerado.

"Os sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade têm que se manifestar em todos os contextos em que a criança vive e precisam provocar um prejuízo na vida dela, seja no relacionamento familiar, social ou no desempenho acadêmico", explica Marcos Arruda, neurologista pediátrico do Instituto Glia e membro da Associação de Neurologia e Psiquiatria Infantil.

Erro e acerto - Por conta de um diagnóstico errado, o designer Gabriel (que prefere não revelar seu nome verdadeiro) viveu severas turbulências durante boa parte da vida. "Minha infância e adolescência foram um inferno. Mais tarde, cheguei a largar a faculdade três vezes devido ao problema", conta. Sofrendo, ele procurou um médico, que apresentou o diagnóstico de transtorno bipolar e impôs ao jovem, hoje com 27 anos, três anos de tratamento intensivo com remédios para combater aquele mal.

Há dois anos, porém, veio um novo veredito: TDAH. Veio também uma nova vida. "Agora, faço em 15 minutos uma tarefa que, por conta de distração, levaria uma hora", diz Gabriel.

Surpresa maior acerca da sua situação médica estaria por vir. Depois do novo diagnóstico, a mãe de Gabriel revelou que ele recebera o mesmo parecer médico na infância. O tratamento, contudo, foi suspenso devido a pressões na escola. "Naquela época, a diretora repreendeu minha mãe porque não achava correto dar um remédio tarja-preta para uma criança", diz Gabriel. "Ela só me contou a história depois do novo diagnóstico: até então, ela tinha vergonha de revelar isso."

Como funciona a droga - A Ritalina, nome comercial do metilfenidato, ajuda pessoas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade a se concentrar com mais facilidade. "Um paciente com TDAH tem seu processo de atenção desregulado na liberação de dopamina (neurotransmissor)", diz Geraldo Possendoro, psiquiatra comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "A medicação estabelece o funcionamento adequado."

Por Natalia Cuminale

 

 

07/12/2009 • Saúde

Estudo associa exercícios físicos a maior inteligência

Fonte: Folha Online


Exercícios físicos aeróbicos estão associados a uma melhor cognição (capacidade de o cérebro processar informações e cruzá-las, dando respostas a um estímulo) em jovens. É o que mostrou um estudo realizado pela Universidade de Gotemburgo (Suécia) com mais de 1 milhão de homens de 15 a 18 anos e publicado na última edição da "Proceedings of the National Academy of Sciences".

O condicionamento dos avaliados foi aferido por testes ergométricos. Aqueles que apresentavam melhores condições também se saíram melhor em testes de QI, especialmente nas áreas de compreensão verbal e pensamento lógico.

Para excluírem variáveis que pudessem influenciar os resultados, os pesquisadores consideraram o nível educacional dos pais e avaliaram as relações entre irmãos (gêmeos ou não).

"O mérito desse estudo é a informação de que os exercícios aeróbicos podem colocar a pessoa em outro patamar. Imagine se ela sai de um nível mais alto de cognição na juventude: essa reserva poderá adiar a manifestação das perdas cognitivas da terceira idade", afirma o neurologista Li Li Min, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Segundo Min, estudos com animais já apontaram que as atividades alteram a estrutura do cérebro e estimulam o desenvolvimento de novos neurônios, favorecendo a plasticidade cerebral (capacidade de o cérebro se adaptar a situações).

Pesquisas em andamento do Grupo de Neurofisiologia do Exercício da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) também mostram que exercícios aeróbicos elevam os fatores neurotróficos (de crescimento dos neurônios). Isso provoca um aumento no número de neurônios e o contato entre essas células, facilitando a transmissão de informações.

"Não dá para dizer que o indivíduo fica mais inteligente, mas sim que há uma melhora na cognição. Do contrário, todos os atletas profissionais seriam um Einstein", pondera o neurofisiologista Ricardo Mário Arida, professor da Unifesp.

Para os pesquisadores, somente exercícios aeróbicos tiveram relação com melhores resultados em testes cognitivos porque provocam maior oxigenação do cérebro, causada por um melhor condicionamento cardiopulmonar. Atividades de força, como musculação, não demonstraram o mesmo efeito.

Eles também compararam os resultados dos testes ergométricos com as condições socioeconômicas desses homens na meia-idade. Os mais condicionados tiveram mais chances de ter um nível educacional mais alto e empregos melhores.

"Políticas públicas de atividades que melhorem o condicionamento cardiovascular não promovem só a saúde física mas também a saúde mental, cognitiva. O custo é baixíssimo e pode resultar em mais pessoas com melhor nível educacional, buscando profissões melhores", defende Min.

POR JULLIANE SILVEIRA

 

18/12/2009 • Anabolizantes

Nova pesquisa alerta para os perigos dos anabolizantes

Fonte: Isto É

Nova pesquisa alerta para os perigos dos anabolizantes. E revela que eles podem levar à morte súbita de seus usuários

Pesquisa inédita revela que essas substâncias degeneram a saúde do coração, do cérebro e elevam o risco de morte súbita

Pela primeira vez, a medicina conseguiu descrever o impacto provocado pelo uso de esteroides anabolizantes no coração e no cérebro. Em um estudo que teve duração de quatro anos, a cardiologista Janieire Alves, da Unidade de Reabilitação Cardíaca e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração, de São Paulo, avaliou 40 homens com idades entre 18 e 40 anos que assumidamente se automedicavam com doses regulares dessas substâncias havia dois anos. Essas drogas imitam o hormônio masculino testosterona e são usadas com a finalidade de aumentar a massa muscular e reduzir a fadiga.

Os prejuízos ao corpo são impressionantes. “Os usuários apresentam um risco cinco vezes maior de ter acidente vascular cerebral, parada cardíaca ou morte súbita do que a população em geral”, afirma a médica Janieire. As conclusões do trabalho serão publicadas em maio de 2010 pela mais renomada revista científica de medicina do esporte, a “Medicine & Science in Sports & Exercise”, do American College of Sports Medicine. “É um avanço mundial no conhecimento sobre a utilização desses compostos”, afirma Carlos Eduardo Negrão, que participou da pesquisa.

Os voluntários do estudo foram submetidos a testes de sangue e a exames para medir a capacidade pulmonar e cardíaca de oxigenar o corpo a cada quatro meses. Porém, essa exigência reduziu o número final de participantes. Só 12 fizeram todos os testes. Além disso, dois tiveram morte súbita e um ficou com câncer de fígado. Os exames revelaram uma preocupante redução do colesterol bom (HDL) e o aumento do ruim (LDL) e dos níveis de pressão arterial (leia mais no quadro), o que eleva o risco de entupimento dos vasos sanguíneos cerebrais e do coração.

A cardiologista Janieire também identificou uma intensa mudança no ritmo do sistema nervoso simpático, que regula a contração dos vasos, a aceleração dos batimentos cardíacos e a concentração do hormônio noradrenalina no sangue. Essas modificações aumentam o esforço do coração para bombear o sangue. “Há casos em que os músculos e áreas do próprio coração recebiam apenas 40% do sangue necessário”, diz a cardiologista.

A associação dessas alterações aumenta as chances de insuficiência cardíaca precoce. O que os pesquisadores não conseguiram saber é se esses efeitos são reversíveis, com a interrupção do uso. “Não foi possível ter essa resposta porque os voluntários voltavam a tomar as substâncias quando sentiam uma perda de massa muscular”, lamenta Janieire.

O efeito dos anabolizantes sobre o coração e o cérebro é muito mais perigoso do que se suspeitava. Pesquisa recente, coordenada pela cardiologista Janieire Nunes Alves, da Unidade de Reabilitação e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração, em São Paulo, revelou que os usuários dessas substâncias têm cinco vezes mais riscos de sofrer um derrame ou parada cardíaca. E que o uso de anabolizantes pode causar câncer e até levar à morte súbita. Confira, abaixo, a entrevista exclusiva que a especialista concedeu a ISTOÉ Online.

ISTOÉ –  Quem participou da sua pesquisa?
Janieire Alves – Homens com idade entre 18 e 40 anos que tomavam essas substâncias havia dois anos. Para achá-los, eu fui a várias academias, especialmente a algumas em que se sabia serem pontos de consumo regular de anabolizantes, para perguntar quem gostaria de participar da pesquisa. Mas foi muito difícil conseguir voluntários. As pessoas têm muito medo de ser expostas. Eles só aceitaram participar com a garantia de sigilo absoluto de seus nomes. Um dos motivos é a sua participação em competições, pois o uso de anabolizantes é ilegal. Consegui 40 pessoas, mas apenas 12 fizeram todos os testes necessários.

ISTOÉ – Os testes de rotina, feitos por atletas, não detectam os anabolizantes?
Janieire Alves – Detectam, mas há vários meios de mascarar esses resultados durante o período de competições. Para fazer nosso estudo, por exemplo, a sensibilidade do teste de urina feito inicialmente para atestar o uso foi aumentada dez vezes. Esses exames foram realizados em parceria com a professora Regina Moreau, no Laboratório de Toxicologia da Faculdade de Farmacologia da USP.

ISTOÉ – Como essas substâncias são ingeridas?
Janieire Alves – Por injeção ou via oral. No grupo estudado, vi que o uso se dá em ciclos. As pessoas tomam por cerca de dois meses, depois param algum tempo e voltam quando sentem que a musculatura começa a diminuir.

ISTOÉ – Algum dos voluntários deixou de tomar anabolizantes depois de conhecer mais sobre os efeitos que essas drogas estavam provocando no organismo?
Janieire Alves – Não. De todas as pessoas que participaram, apenas três aceitaram receber apoio psicológico para não usar mais. Um deles estava com sintomas iniciais de câncer de fígado, que é outro efeito colateral do uso constante dessas drogas.

ISTOÉ – Os anabolizantes causam alguma dependência física ou psicológica?
Janieire Alves – Pude observar que a maioria dos voluntários manifesta um transtorno de imagem conhecido como vigorexia. Por mais musculosos que estejam, eles se vêem pequenos e, por isso, precisam ganhar mais massa muscular. É praticamente o oposto da anorexia, em que a pessoa se julga gorda, ainda que isso não corresponda ao peso apontado pela balança ou à imagem refletida no espelho.

ISTOÉ – Qual é a substância mais consumida?
Janieire Alves – No grupo analisado, o estanozolol. É uma droga injetável, indicada para uso veterinário. Ela é mais consumida por ser mais acessível e de baixo custo. Promove a recuperação da musculatura dos animais. Mas existem dezenas de outras substâncias.

ISTOÉ –  A musculatura obtida com anabolizantes é igual a conquistada com muita malhação?
Janieire Alves – Nosso estudo mostrou que o ganho excessivo de musculatura, o aumento do tamanho do músculo cardíaco e alterações de pressão acontecem também com as pessoas que praticam musculação em alta intensidade, ou participam das competições de halterofilismo, porém em magnitude muito inferior àqueles que tomam anabolizantes. Na população estudada por nós, identificamos que há uma piora significativa da irrigação dos tecidos. Em testes para avaliar a capacidade cardíaca e respiratória, vimos que essas pessoas ganham força, mas não têm condicionamento ou resistência equivalentes.

ISTOÉ – Existe uma dose segura de anabolizantes?
Janieire Alves - Os anabolizantes são substâncias análogas à testosterona, fabricada nos testículos. Se ela já existe em quantidade suficiente no organismo, doses adicionais inibirão a produção orgânica (natural). A questão é que as substâncias sintéticas não são aceitas da mesma forma que a testosterona natural por outras glândulas, o que inicia um desequilíbrio na troca de mensagens entre os hormônios que regulam os ritmos do corpo. Em consequência, isso leva aos efeitos indesejáveis. Na minha opinião, não se deve tomar se não existe carência provada em exames laboratoriais. O estudo que fizemos fornece sólido embasamento científico mostrando que, para o sistema cardiovascular, essas substâncias são muito deletérias. Elas agem, por exemplo, sobre a glândula supra-renal, estimulando a maior liberação de noradrenalina, que pode aumentar o risco de desenvolvimento de arritmias cardíacas (alterações do ritmo cardíaco), podendo levar até à morte súbita.

 

Principios do Pilates: O que? Por quê?
Fonte: Revista Pilates
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O Pilates baseia-se e  alguns princípios básicos desde a sua concepção. Através destes princípios, os praticantes alcançam seus objetivos pessoais e todos os outros benefícios do método.

Os princípios existem para garantir que a atividade seja realizada de forma correta, segura, harmônica, equilibrada e eficiente; respeitando, principalmente, os aspectos anatômicos e biomecânicos do corpo.

Joseph Pilates, o criados do método, baseou-se em princípios da cultura oriental (concentração, controle corporal, flexibilidade, equilíbrio, percepção), e princípios da cultura ocidental (tônus, resistência e definição muscular). Da combinação destas visões distintas, surgiram os princípios básicos que norteiam o método Pilates.

Os princípios são: respiração, centro, concentração, controle, precisão e fluidez.

Devido ao avanço científico no que se refere ao estudo do corpo humano em geral, algumas escolas modificaram um pouco a ênfase dos princípios ou sua nomenclatura. No entanto, a base original do que é Pilates, para que serve, quem pode beneficiar-se dele, sua filosofia, permanecem as mesmas, apenas levando em consideração conhecimentos que antes não existiam e, talvez, também para facilitar o entendimento da técnica por parte dos praticantes.

Algumas escolas citam os princípios como: organização do tronco através da respiração; alongamento axial e controle de centro; articulação da coluna; alinhamento das extremidades e descarga de peso; e integração de movimento.

Outra importante escola, a STOTT PILATES, concebeu os princípios em relação ao alinhamento, estabilização, mobilização e organização de algumas das principais estruturas articulares do corpo, especialmente a coluna. São eles: respiração; posicionamento da pelve; posicionamento da caixa torácica; estabilização e movimentação da cintura escapular; e posicionamento da cabeça e da coluna cervical.

Nas próximas matérias explicaremos mais profundamente cada um dos princípios originais do método e também os princípios da STOTT PILATES, importante referência internacional de formação profissional da área.

Para mais informações sobre Pilates acesse www.pilatesstudiofit.com.br

Fonte: Renata Moraes, instrutora certificada pela STOTT PILATES.


 

Programas de qualidade de vida ainda são desafio para empresas
 
Fonte: Época Negócios
 

No Brasil, 44% das companhias implementaram programas de qualidade de vida apenas parcialmente, enquanto 38% não têm planos ou estratégias para colocar essas ideias em prática.

A expressão ‘qualidade de vida’ tem sido cada vez mais ouvida nos corredores das empresas, mas a maioria dos programas destinados a promovê-la são apenas parcialmente implementados. É o que mostra estudo da consultoria Buck Consultants. No Brasil, 44% das companhias admitem ter seus projetos operando apenas parcialmente. Outras 38% não têm ainda qualquer estratégia implementada.

A média global é ligeiramente melhor do que a brasileira: 37% das companhias implementam parcialmente programas de qualidade de vida. Ainda assim, apenas 21% conseguem colocar em prática 100% de sua estratégia. No Brasil, o número cai para 18%.

Apesar de reconhecer a importância de políticas de qualidade de vida, muitas companhias brasileiras ainda patinam nesse campo. “Há grande interesse, mas muita dificuldade ainda na gestão desses projetos, que não devem se resumir a palestras e panfletos, mas serem sim verdadeiros programas”, afirma Alberto Ogata, presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV).

O custos compensam, defende o presidente da associação. “Há redução das faltas dos funcionários e do custo de assistência médica. Para cada trabalho em cima de um fator de risco, a produtividade costuma aumentar 2%”.

Motivações

O principal motivo alegado para as empresas brasileiras investirem em programas de qualidade de vida é exatamente aumentar a produtividade da companhia. Na seqüência, aparecem outras razões como manter a capacidade de trabalho e reduzir o número de faltas. Essas três são as mais citadas em todo mundo.

“Os Estados Unidos, onde a preocupação número 1 é diminuir os custos com plano de saúde, é uma exceção”, diz Ogata.

No Brasil, os programas de qualidade de vida estão hoje concentrados prioritariamente no estímulo à atividade física, na boa alimentação, no controle do nível de estresse e no combate à hipertensão e ao alto colesterol.

Recompensas

São poucas as empresas brasileiras (16%) que oferecem recompensas financeiras para os funcionários que aderem a campanhas de qualidade de vida, com mimos como descontos no seguro saúde, prêmio de milhagens, brindes etc. Das demais 84%, cerca de 40% dizem que pretendem introduzir recompensas, enquanto 44% não aprovam a ideia.

“No Brasil, há resistência a dar benefícios aos participantes. A maioria das empresas costuma pensar que são os planos de saúde que deveriam pagar por isso. Já nos Estados Unidos, a prática é comum”, diz Alberto Ogata.

As companhias brasileiras não costumam medir empiricamente os impactos das políticas de qualidade de vida. Apenas 32% delas fazem isso. Ainda assim, a percepção que se tem no Brasil, assim como no resto do mundo, é de que os principais resultados são levantar o ânimo dos funcionários e melhorar a imagem da empresa e a saúde dos funcionários.

A pesquisa ouviu 10 milhões de funcionários em 45 países. No Brasil, foram 250 mil empregados em 153 empresas.

 

Como manter a hipertensão sob controle?
 
Fonte: Diário da Saúde
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Riscos da hipertensão

A hipertensão arterial é uma doença cardiovascular crônica que atinge principalmente vasos sanguíneos, coração, cérebro e rins.

A pressão alta, como também é conhecida, ocorre quando a medida da pressão se mantém frequentemente acima de 140 por 90 mmHg (ou 14/9).

As doenças cardiovasculares constituem a primeira causa de morte da população adulta no Brasil, sendo a hipertensão uma das principais responsáveis por este índice.

O que causa a hipertensão?

A hipertensão é resultado da associação de fatores genéticos e ambientais, e pode atingir adultos e crianças.

Fatores como sedentarismo, fumo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, estresse, grande consumo de sal e níveis altos de colesterol são considerados determinantes para o surgimento deste agravo.

Sintomas da hipertensão

Segundo o médico e farmacologista Eduardo Tibiriçá, especialista em hipertensão do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), na maioria dos casos, o paciente hipertenso não apresenta sintomatologia, ou seja, é portador de uma doença "silenciosa".

Por isso, o simples hábito de medir a pressão regularmente pode evitar transtornos futuros. As manifestações surgem apenas com a elevação extrema da pressão arterial. Os sintomas podem incluir dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.

Consequências da pressão alta

Os principais problemas decorrentes da pressão alta são o derrame, ou acidente vascular cerebral (AVC), infarto, isquemia miocárdica e insuficiência renal.

"Por ser uma doença assintomática, o diagnóstico, muitas vezes, acontece em estágios avançados do processo degenerativo da doença, dificultando o tratamento. Nosso maior desafio hoje, além de desenvolver alternativas terapêuticas para baixar a pressão, é retardar ou mesmo prevenir o aparecimento das lesões nos órgãos-alvo deste problema crônico", conta o pesquisador.

Maior risco entre idosos e obesos

Os idosos são o principal grupo de risco, já que a pressão arterial aumenta linearmente com a idade. De acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Hipertensão, a maior prevalência da doença nos homens é observada a partir dos 50 anos, enquanto nas mulheres ocorre a partir dos 60. A população com nível socioeconômico mais baixo é outro grupo de maior prevalência, devido ao menor acesso a cuidados com a saúde, o estresse psicossocial e os hábitos alimentares.

O excesso de massa corporal e a obesidade também são fatores que predispõem para a ocorrência de hipertensão e estão associados com 20% a 30% dos casos. Cerca de 75% dos homens e 65% das mulheres apresentam hipertensão diretamente atribuível à obesidade. Segundo Tibiriçá, o sedentarismo aumenta a incidência de hipertensão arterial, pois indivíduos que não praticam atividades físicas apresentam risco aproximado 30% maior de desenvolver o problema, se comparados a pessoas ativas.

Como cuidar da pressão arterial

O sal é um dos principais vilões para os pacientes hipertensos. "O consumo de sal pode aumentar a pressão arterial, já que o cloreto de sódio pode agir no aumento da vasoconstrição (contração dos vasos sanguíneos), aumentando a pressão", explica o médico.

As diretrizes brasileiras de hipertensão arterial apontam que o consumo de frutas e alimentos com fitoesteróis auxilia na redução dos níveis de colesterol e proporciona maior qualidade de vida aos hipertensos.

Os fitoesteróis são substâncias vegetais presentes nos grãos comestíveis, como sementes, soja e cereais, especialmente milho, legumes e frutos secos.

De acordo com o manual da Sociedade Brasileira de Hipertensão, uma dieta rica em potássio ajuda a controlar a pressão arterial. Alimentos como feijão, ervilha, vegetais de cor verde-escuro, banana, melão, cenoura, beterraba, frutas secas, tomate, batata inglesa e laranja são indicados por serem ricos em potássio e pobres em sódio.

"A partir dos 35 anos temos de dar mais atenção à saúde, adotar bons hábitos alimentares, praticar exercícios físicos, evitar o tabagismo e o excesso de álcool", indica o especialista. Medidas como estas também ajudam no combate a outras doenças, como a diabetes.

Além das ações preventivas, a adesão ao tratamento é um ponto fundamental. Segundo Tibiriçá, apenas 20% dos pacientes diagnosticados com hipertensão realizam um tratamento eficaz. "Por ser uma doença causada por uma variedade de fatores, a hipertensão arterial exige disciplina na continuidade do tratamento", afirma.

Para o especialista, o êxito do tratamento depende de um atendimento multiprofissional, com orientações específicas feitas por nutricionistas, enfermeiros, cardiologistas e psicólogos.

Ciência a favor

O farmacologista desenvolveu uma série de estudos para entender melhor a hipertensão e os efeitos das terapias disponíveis. Em uma das linhas de pesquisa, Tibiriçá avaliou o efeito de diferentes medicamentos utilizados no tratamento da hipertensão arterial sobre a microcirculação sanguínea - sistema responsável pela irrigação de órgãos como cérebro, coração e rins e pela distribuição de oxigênio pelo corpo, que apresenta distúrbios em decorrência da doença. Os resultados da pesquisa podem contribuir para a prescrição de tratamentos mais eficazes.

Foi avaliado o efeito de medicamentos pertencentes a quatro classes farmacológicas utilizadas no tratamento da doença: losartan, enalapril, nifedipina e atenolol. A pesquisa indica o melhor desempenho sobre a microcirculação sanguínea de compostos pertencentes às classes de antagonistas de receptores da angiotensina II (losartan) e inibidores da enzima conversora da angiotensina II (enalapril) - a angiotensina II é um hormônio vasoconstritor que colabora para reabsorção de sódio pelos rins e provoca o aumento do volume sanguíneo.

A classe que integra bloqueadores de canais de cálcio (nifedipina) também reverteu a rarefação funcional de capilares em músculos e em tecidos cutâneos e normalizou a densidade capilar em músculos esqueléticos. O atenolol, pertencente à classe dos betabloqueadores, não induziu alterações na densidade funcional ou estrutural de capilares. "Sabemos que os medicamentos melhoram o prognóstico da doença, mas, para aprimorar o tratamento, é preciso entender de que maneira isso ocorre. Nesta tarefa, o estudo da microcirculação é imprescindível", justifica Tibiriçá.

por Pâmela Pinto

 

Saiba como funcionam 7 "Linhas Pedagógicas"
 
Fonte: Uol.com.br
 

Cada escola usa os preceitos de uma ou mais linhas pedagógicas para "moldar" suas aulas. Essas teorias, no entanto, nem sempre se manifestam puramente no dia a dia dos alunos. Segundo a professora Cecília Hanna Mate, da USP (Universidade de São Paulo), é possível encontrar práticas que utilizam um ou mais aspectos de diversas linhas ao mesmo tempo, assim como é possível haver posturas individuais de escolas que seguem apenas uma dessas tendências.

A professora, no entanto, pondera que a metodologia de ensino é apenas um dos fatores que rege a sala de aula: "É fundamental entender que no cotidiano de uma sala de aula há sempre o imprevisível e o imponderável, que as tendências procuram prever, regular, classificar, pois a pedagogia é uma normatização da conduta, da inteligência e do sentimento".

Segundo os especialistas consultados pelo UOL Educação, a coordenação pedagógica da escola é quem deve informar os pais sobre qual linha pedagógica é adotada na instituição. 

Mais do que saber a pedagogia que a escola adota, é interessante que os pais possam verificar, durante as aulas normais dos alunos, exemplos de atividades que são realizadas nas aulas, para que se possa comparar o que é dito ao que é de fato ensinado.

Saiba mais sobre algumas das linhas pedagógicas mais adotadas nas escolas brasileiras:

Escola comportamentalista


Como funciona: A concepção comportamentalista enfoca a técnica, o processo e o material postos em jogo. O ensino deve ser bem planejado, com materiais instrucionais programados e controlados. O objetivo é que os resultados possam ser mensurados e que o estudante adquira os comportamentos desejados, moldados segundo necessidades sociais determinadas.

Por essa pedagogia, o professor tem como tarefa controlar o tempo e as respostas dos alunos, dando-lhes feedback constantes. O aluno é visto como alguém que pode aprender a partir de estímulos, que são recompensados, caso os objetivos sejam alcançados.

Avaliação: O processo de avaliação é feito por provas, semelhantes às da linha tradicional.

Escola construtivista

Como funciona: No construtivismo, o saber não é passado do docente ao aluno: o estudante é que constrói o conhecimento, por meio da formulação de hipóteses e da resolução de problemas. O objetivo do construtivismo é que o aluno adquira autonomia. A ênfase está no aspecto cognitivo.

As disciplinas são trabalhadas em uma relação mais próxima com os alunos e envolve diversos elementos, como música e dramatização. As séries são organizadas em ciclos.

Avaliação: A linha construtivista foi idealizada para que não houvesse provas, uma vez que o aluno deve construir o conhecimento ao longo das aulas. As escolas, no entanto, podem adaptar esse conceito em suas avaliações.

Apesar de estar muito em voga no Brasil e em muitos países ocidentais, há também muitas controvérsias quanto à aplicabilidade do construtivismo em nossa realidade. Segundo a professora Cecília, falta de condições estruturais (como condições de trabalho dos professores e o número de alunos por sala) e aspectos políticos e ideológicos são alguns dos pontos criticados por especialistas.

Escola freiriana

Como funciona: Pela pedagogia baseada nas ideias de Paulo Freire, que é mais voltada para a alfabetização, os aspectos culturais, sociais e humanos do aluno devem ser levados em conta. Esta postura implica em ouvir o aluno para ajudá-lo a construir confiança, para que ele possa entender o mundo por meio do conhecimento.

Segundo Freire, o conhecimento faz sentido para o estudante quando o transforma em sujeito que pode transformar o mundo. Bom senso, humildade, tolerância, respeito, curiosidade são alguns dos princípios defendidos por essa corrente. A educação se torna uma ferramenta para "libertar" o aluno.

Avaliação:
Assim como a linha construtivista, pedagogia de Paulo Freire não prevê provas, mas as escola podem ter avaliações.

Escola montessoriana

Como funciona: A metodologia foi criada pela pedagoga italiana Maria Montessori e parte do princípio da experiência concreta e da observação. A ideia é que o aluno possa utilizar o conhecimento que já tem como base para a abstração e, assim, assimilar novos conceitos.

As salas de aula das escolas que adotam essa pedagogia têm, em média, 20 alunos e procuram ter diversos materiais para estimular a aprendizagem. Em vez de a professora passar as lições, as atividades ficam dispostas em sala e o aluno escolhe qual irá fazer no dia. Ele deve cumprir os módulos obrigatórios para avançar os estudos. As salas podem ser ordenadas por séries, como no ensino tradicional, ou por ciclos, com mais alunos de idades diferentes na mesma sala.

Segundo a pedagoga e psicopedagoga Edimara Lima, a vantagem do método é que o aluno pode aprender de acordo com seu ritmo: "Quem caminha mais rápido vai mais rápido, e quem precisa ir mais devagar recebe tarefas paralelas para aprender o que precisa". "A criança aprende a fazer escolhas, tem exercício de independência e autonomia."

Avaliação: Pode ter provas ou não, de acordo com a escola. Quando não há provas, a avaliação é feita a partir dos registros que o professor tem sobre a produção do aluno. No final do ensino fundamental e do médio pode haver monografia.

Escola tradicional

Como funciona: Na pedagogia tradicional o professor é a figura central. Ele ensina as matérias de maneira sistematizada e o aluno absorve esses conhecimentos como se fosse uma "tabula rasa". Apesar de vigorar em muitas escolas, essa prática se instituiu por "inércia da burocracia e do cotidiano escolar e pela crença de que o conhecimento era imutável e transmissível", segundo Cecília.

Nas aulas tradicionais, os conhecimentos são concebidos como verdades não sujeitas a variações nem à dependência de contextos, diferentemente de pedagogias mais modernas, em que o estudante deve "construir o conhecimento" e não simplesmente absorvê-lo.

Avaliação: A forma de promoção é a avaliação, que mede a quantidade de conhecimento que foi memorizada. Quem não alcança a pontuação mínima é reprovado e deve cursar a mesma série novamente.

De acordo com a professora, muitas características do ensino tradicional estão presentes no Brasil e no mundo "já que a própria formação de professores ainda é extremamente tradicional".

Escola Waldorf


Como funciona:
A pedagogia Waldorf prioriza as necessidades do desenvolvimento do estudante. A trajetória da criança é composta por ciclos de sete anos, nos quais ela tem um tutor. As aulas do ensino infantil nesse sistema tem ênfase em artes e em trabalhos manuais, como marcenaria, culinária etc.

Diferentemente do ensino tradicional, em que os alunos tem preocupações com horários e conteúdo a ser aprendido, na Waldorf o que é levado em conta são as etapas de desenvolvimento do estudante.

Tendência democrática

Como funciona:
As escolas democráticas são baseadas na Escola Summerhill, nascida na Inglaterra. Segundo a professora Cecília, elas são uma uma crítica à educação tradicional, que seria baseada no "medo e no controle baseado em ameaças veladas, presenças obrigatórias e outras imposições".

Seu grande diferencial é que seus alunos não são "obrigados" a assistir as aulas obedecendo um cronograma comum, único. Eles escolhem as atividades a fazer de acordo com seus interesses.

Avaliação:
Para avaliar os alunos, procura-se abolir também lições de casa e provas; a avaliação é feita por sua participação e por trabalhos que podem ser escritos, artísticos etc.

 

Atividade física melhora desempenho escolar

 
 

Pular corda, jogar bola e correr influenciam a capacidade de aprendizado das crianças

por Giuliano Agmont design e ilustração Eder Redder

 

Como anda o rendimento do seu filho no colégio? As notas nunca foram tão baixas e os professores vivem reclamando da falta de envolvimento dele nas aulas? E na hora de fazer a lição de casa é aquele sofrimento? Calma. Antes de sair vociferando com o boletim nas mãos e aplicar aquele sermão típico de pais zelosos, tente uma estratégia mais sutil — e eficiente. Que tal propor a ele que se exercite mais?

É isso mesmo! A ideia é que a criança corra, pule e brinque até cansar, todos os dias, na escola ou em casa. Se ela tiver uma bola, uma corda ou, quem sabe, uma piscina por perto, melhor ainda. Na verdade, o que um estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, acaba de revelar é que a atividade física tem relação direta com o desempenho escolar da molecada.

Os pesquisadores submeteram crianças de 9 e 10 anos a testes de raciocínio em dias diferentes. No primeiro, elas caminharam sobre a esteira; no outro, descansaram. “O exercício físico fez com que os garotos tivessem maior atenção nas avaliações, melhor resultado nas tarefas e compreensão mais clara da leitura”, conta a SAÚDE! o autor do trabalho, Charles Hillman. Ainda faltam explicações bem aprofundadas sobre a influência da atividade física na capacidade de aprendizado das crianças. Segundo Hillman, o que se sabe por enquanto é que suar a camisa mexe com o cérebro: “O exercício faz com que proteínas e neurotransmissores associados a aspectos importantes da aquisição de conhecimento atuem de forma diferente”, diz.

Ricardo Barros, coordenador do Grupo de Trabalho em Medicina Desportiva e Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria, vai além e dá como exemplo a ginástica rítmica. “É preciso concentração, habilidade de postura, coordenação e equilíbrio para aprender movimentos como estrela ou cambalhota”, explica o pediatra. “Repare que são todos requisitos também atrelados à aprendizagem.”

Os especialistas, porém, destacam um aspecto importante negligenciado pelos adultos: crianças devem praticar atividades físicas recreativas, e nunca competitivas. “Os pequenos querem brincar. Distorcer esse interesse é um erro”, enfatiza Jorge Steinhilber, presidente do Conselho Federal de Educação Física. “Até os 10 anos, eles devem de preferência fazer jogos de coordenação motora com bolas, panos, arcos, papel e o que mais a criatividade permitir.”

Outra recomendação fundamental é nunca exigir demais da meninada, tampouco cobrar resultados. Isso só vai trazer desilusão, frustração e abandono precoce da atividade. “Além disso, o excesso de treinamento pode levar a distúrbios do sono, falta de apetite, cansaço e lesões musculares constantes”, alerta Ricardo Barros.

 

TEXTOS RELACIONADOS À EDUCAÇÃO FÍSICA 

Atividade física como promoção da saúde

Estudos demonstram que os benefícios propiciados na ativação da circulação do sangue, pela prática regular da atividade física, são freqüência cardíaca baixa durante o repouso, exigindo menor trabalho cardíaco; freqüência cardíaca e pressão sistólica alta no auge do trabalho, mostrando uma resposta de bomba eficiente quando solicitado, propiciando oxigenação e nutrição adequada aos tecidos; rápida queda da freqüência cardíaca quando cessa a atividade física, comprovando a boa aptidão da "bomba" que se regula facilmente, voltando as condições basais.

Este conjunto de benefícios é chamado condicionamento físico. Ele não pode ser acumulado, mas sim mantido, e enquanto o indivíduo praticar a atividade física conforme alguns critérios.

O Colégio Americano de Medicina Esportiva recomenda, para manter o condicionamento físico adequado, que o esportista siga as seguintes normas:

1.      Freqüência: três a cinco dias por semana.

2.      Intensidade: 60-85% da freqüência cardíaca máxima; 50 a 80% do VO2 máx. conforme fórmula;

3.      Duração: 15 a 60 minutos por sessão;

4.      Programa de atividade física: uma sessão completa de atividade física deve conter:

a.       fase inicial - alongamento de 5 minutos;

b.      fase aeróbica - andar, pedalar - de 20 a 40 minutos;

c.       fase anaeróbia - exercícios localizados - de 20 a 40 minutos;

d.      fase de relaxamento - de cinco minutos.

5.      Exercícios recomendados:

a.       geral: caminhar, correr, marchar, ciclismo, natação;

b.      esporte: voleibol, basquetebol, tênis, handebol, futebol...

6.      Obrigatoriedade:

a.       exame médico prévio;

b.      reconhecer e respeitar seus limites de tolerância de esforço;

 

A tabela a seguir mostra o dispêndio energético em cada esporte:

DISPÊNDIO ENERGÉTICO NO ESPORTE

Atividades

Calorias*

( Atleta até 70 Kg )

( Kcal/min )

Basquete

.3,7 - 11

Boliche

.2,5 - 5

Ciclismo - Recreação

.3,7 - 10

Dança Social

.3,7 - 8,5

Dança Aeróbica

.7,5 - 11

Equitação

.3,7 - 10

Esgrima

.7,5 - 12

Futebol

.6 - 15

Jogging

.10 - 25

Marcha

.2,5 - 15

Mergulho c/ Equipamento

.6 - 12

Natação

.5 - 10

Patim

.6 - 10

Pular Corda

.10 - 14

Subir Escadas

.5 - 10

Tênis

.5 - 11

Tênis de Mesa

.3,7 - 6

Velejar

.2,5 - 6

Voleibol

.3,7 - 7,5

* Kcal: igual a 200ml de consumo de oxigênio.

Os indivíduos hígidos que praticam esporte estão diminuindo os fatores de risco para adquirir aterosclerose e particularmente coronariopatia, ou seja, doença que estreita as artérias que irrigam a parede do coração, evitando assim o infarto do miocárdio.

A atividade física leva à neoformação vascular e ao desenvolvimento de circulação colateral que, com o tempo, melhora a irrigação dos órgãos. No caso do coração, quando a arterioesclerose leva à estenose ou obstrução de suas artérias, aquele que pratica esporte apresenta muitas outras pequenas artérias neoformadas que poderão suprir aquelas que se ocluíram. Esse mecanismo explica o motivo pelo qual o infarto do coração é muito mais perigoso nos indivíduos mais jovens, e porque também o paciente idoso tem infarto sem dor. Este teve tempo de desenvolver circulação colateral e neoformação vascular. O mesmo acontece para as artérias dos membros inferiores, no caso de oclusão. O esportista tem mais chance de desenvolver circulação colateral, ficando mais protegido, isto é, se ele vir a ter uma obstrução arterial, sua evolução será melhor porque ele terá circulação mais desenvolvida, vasos mais dilatados e neoformados.

Quem pratica atividade física deve saber corretamente o que seja condicionamento. Deve haver a preocupação em manter a saúde, e o coração deve trabalhar dentro de sua tolerância ao esforço, sem a preocupação de competir. O treinamento com finalidade competitiva leva o indivíduo para além de sua capacidade física, com o objetivo de obter resultados cada vez melhores. É interessante fazer um teste de esforço quando se vai começar uma atividade física, aí o teste é realizado com mais intensidade para quantificar o grau de aptidão física. Três ou quatro meses depois deve ser repetido para verificar o aumento do condicionamento físico.

É oportuno lembrar a impossibilidade de se fazer "poupança" de aptidão física. Não adianta, e é mesmo muito perigoso agir como no caso do "esportista de fim de semana". Outro alerta deve ser feito aqueles que foram esportistas na juventude e, quando na meia idade, se dão conta de que pararam, resolvendo recomeçar. Não são mais os mesmos! Devem faze-lo com prudência, pois a ilusão do passado pode leva-los a abusar e, assim, correr maior risco de vida.

 

 

História dos Jogos Olímpicos

Os Jogos Olímpicos são um evento esportivo que ocorre a cada quatro anos. Atletas de todo o mundo representam os seus países nos Jogos Olímpicos. Em cada prova são distruibuídas medalhas de ouro, prata e bronze para os três primeiros colocados (nos esportes coletivos são contabilizadas apenas uma medalha por equipe no quadro de medalhas). Geralmente chama-se os Jogos Olímpicos de Olimpíadas, mas originalmente a Olimpíada era o tempo decorrido entre duas edições dos Jogos Olímpicos.

História dos Jogos Olímpicos da Antigüidade
Os primeiros Jogos Olímpicos eram realizados de quatro em quatro anos há mais de 2.700 anos na Grécia Antiga. A competição era uma celebração de tributo aos deuses. O imperador Teodósio I terminou com os Jogos entre os anos de 393 e 394. Todas as referências pagãs da antigüidade deveriam ser interrompidas.

Quem foi o Barão de Coubertin?
Pierre de Frédy foi pedagogo e historiador francês, tendo ficado para a história como o fundador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. Pierre de Frédy ficou mais conhecido pelo seu título de Barão Pierre de Coubertin.

O Barão de Coubertin, tinha o sonho de reviver os Jogos Olímpicos. Em 1984 o Barão de Coubertin organizou um congresso internacional em 23 de Junho de 1894 na Sorbonne em Paris para criar o Comitê Olímpico Internacional (COI). Dois anos depois foram realizados os Jogos Olímpicos em Atenas na Grécia, a pátria dos Jogos Olímpicos da Antigüidade
Até a sua morte em 1937 em Genebra na Suíça o Barão de Coubertin era o presidente honorário do COI. Coubertin foi enterrado na sede do COI em Lausanne, mas o seu coração foi sepultado separadamente, num monumento perto das ruínas da antiga Olímpia.

Em quais cidades foram realizadas os Jogos Olímpicos de Verão?
Na Era Moderna foram realizados jogos 15 vezes na Europa, 5 vezes na América do Norte ou Central, 2 vezes na Ásia e 2 na Oceania. Veja abaixo a lista de todas as cidades que sediaram os Jogos Olímpicos:
Jogos Olímpicos de Verão:
1896 - I Olimpíada - Atenas, Grécia
1900 - II Olimpíada - Paris, França
1904 - III Olimpíada - Saint Louis, Estados Unidos
1906 - Edição comemorativa - Atenas, Grécia
1908 - IV Olimpíada - Londres, Reino Unido
1912 - V Olimpíada - Estocolmo, Suécia
1916 - VI Olimpíada - Não realizada
1920 - VII Olimpíada - Antuérpia, Bélgica
1924 - VIII Olimpíada - Paris, França
1928 - IX Olimpíada - Amsterdã, Holanda
1932 - X Olimpíada - Los Angeles, Estados Unidos
1936 - XI Olimpíada - Berlim, Alemanha
1940 - XII Olimpíada - Não realizada
1944 - XIII Olimpíada - Não realizada
1948 - XIV Olimpíada - Londres, Reino Unido
1952 - XV Olimpíada - Helsínque, Finlândia
1956 - XVI Olimpíada - Melbourne, Austrália
1960 - XVII Olimpíada - Roma, Itália
1964 - XVIII Olimpíada - Tóquio, Japão
1968 - XIX Olimpíada - Cidade do México, México
1972 - XX Olimpíada - Munique, Alemanha Ocidental
1976 - XXI Olimpíada - Montreal, Canadá
1980 - XXII Olimpíada - Moscou, União Soviética
1984 - XXIII Olimpíada - Los Angeles, Estados Unidos
1988 - XXIV Olimpíada - Seul, Coreia do Sul
1992 - XXV Olimpíada - Barcelona, Espanha
1996 - XXVI Olimpíada - Atlanta, Estados Unidos
2000 - XXVII Olimpíada - Sydney, Austrália
2004 - XXVIII Olimpíada - Atenas, Grécia
2008 - XXIX Olimpíada - Pequim, China
2012 - XXX Olimpíada - Londres, Reino
Unido


 

 


 




O que significa a bandeira dos Jogos Olímpicos?
O Barão de Coubertin idealizou a bandeira olímpica em 1913 e a apresentou no congresso olímpico de 1914 em Alexandria (Grécia). A bandeira olímpica estreou nos Jogos Olímpicos da Antuérpia em 1920. A mesma bandeira foi usada até 1984 nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Nas olimpíadas de Seul foi confeccionada uma nova bandeira. A bandeira deve ficar guardada no corredor da cidade anfitriã até os próximos Jogos Olímpicos.

A bandeira branca com os cinco anéis entrelaçados representam os continentes (azul, Europa; amarelo, Ásia; preto, África; verde, Oceania; e vermelho, America) e as cinco cores que podem compor todas as bandeiras do mundo.

O lema olímpico "Citius, Altius, Fortius" ("Mais rápido, mais alto, mais forte" em latim) foi criado pelo monge francês Didon, amigo do Barão de Coubertin, em 1890.

O que são os Jogos Olímpicos de Inverno?
São os Jogos Olímpicos que reúnem as provas esportivas executadas no gelo ou na neve. A primeira edição foi realiza em 1924 em Chamonix, França. Os jogos de 1940 de Sapporo no Japão e 1944 de Cortina d'Ampezzo na Itália foram cancelados devido à Segunda Guerra Mundial. Até 1992 os Jogos Olímpicos de Inverno eram realizados no mesmo ano que os Jogos de Verão. Em 1994, a tradição de realizar os jogos de quatro em quatro anos foi quebrada para que, a partir de então, os Jogos de Inverno fossem realizados em anos diferentes dos Jogos de Verão.

Os Jogos de Inverno foram realizados em dez países: Estados Unidos, França, Noruega, Áustria, Japão, Itália, Suíça, Alemanha, Iugoslávia e Canadá. Confira abaixo a lista de todos os Jogos Olímpicos de Inverno:

Jogos Olímpicos de Inverno:
1924 - Chamonix, França
1928 - Saint Moritz, Suíça
1932 - Lake Placid, Estados Unidos
1936 - Garmisch-Partenkirchen Alemanha
1940 - Não realizados devido à II Guerra Mundial
1944 - Não realizados devido à II Guerra Mundial
1948 - Saint Moritz, Suíça
1952 - Oslo, Noruega
1956 - Cortina d'Ampezzo, Itália
1960 - Squaw Valley, Estados Unidos
1964 - Innsbruck, Áustria
1968 - Grenoble, França
1972 - Sapporo, Japão
1976 - Innsbruck, Áustria
1980 - Lake Placid, Estados Unidos
1984 - Sarajevo, Iugoslávia
1988 - Calgary, Canadá
1992 - Albertville, França
1994 - Lillehammer, Noruega
1998 - Nagano, Japão
2002 - Salt Lake City, Estados Unidos
2006 - Turim, Itália
2010 - Vancouver, Canadá

Quais são as modalidades olímpicas?
Para ser considerado olímpico o esporte tem de ser praticado por homens em pelo menos 50 países e em três continentes, e por mulheres em pelo menos 35 países e em três continentes. Nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 são consideradas 29 modalidades olímpicas: Atletismo, Badminton, Beisebol, Basquetebol, Boxe, Canoagem, Ciclismo, Equitação, Esgrima, Futebol, Ginástica, Halterofilismo, Handebol, Hóquei em campo, Judô, Lutas Amadoras, Natação, Pentatlo Moderno, Pólo aquático, Remo, Softbol, Tiro, Tiro com Arco, Taekwondo, Tênis, Tênis de Mesa, Triatlo, Vela e Vôlei. Existem subdivisões dos esportes olímpicos e competicões separadas para homens e mulheres e competições mistas.


 

 

EDUCAÇÃO FÍSICA - AULA DE BASQUETEBOL.docx EDUCAÇÃO FÍSICA - AULA DE BASQUETEBOL.docx
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BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA.docx BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA.docx
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ENDEREÇOS PARA A HISTÓRIA DO FUTSAL, BASQUETE, VOLEIBOL E HANDEBOL ABAIXO. 

VOLEIBOLWWW.VOLEIMANIAONLINE.COM.BR/HISTORIA

FUTSAL: WWW.FUTSLABRASIL.COM.BR/HISTÓRIA

BASQUETE: WWW.CBB.COM.BR

HANDEBOL: WWW.PORTALSAOFRANCISCO.COM.BR/ALFA/HISTORIA-DO-HANDEBOL

TUDO SOBRE VOLEIBOL: http://pt.wikipedia.org/wiki/Voleibol

FUNDAMENTOS DO FUTSAL: http://www.futsalbrasil.com.br/artigos/artigo.php?cd_artigo=158

TUDO SOBRE BASQUETE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Basquetebol

FUNDAMENTOS BÁSICOS DO HANDEBOL

  1. Recepção - é a ação específica de receber, amortecer e reter a bola de forma adequada nas diferentes posições e situações em que o jogador for solicitado.
  2. Passe - é a ação de enviar e dirigir a bola ao companheiro, de forma correta, para facilitar a próxima ação. O passe e a recepção são técnicas utilizadas pelos jogadores na preparação da finalização, ou seja, na colocação de um companheiro em condições favoráveis de arremessar a bola em direção ao gol adversário.
  3. Arremesso - é a ação de enviar a bola em direção ao gol adversário, aplicando um forte impulso (força) na mesma, para dificultar a ação do goleiro, procurando que ela adentre ao gol, tendo como objetivo, assim, a marcação de um gol.
  4. Progressão - é a ação de deslocar-se na quadra, movimentando-se de um lugar a outro, de posse da bola, obedecendo as regras do jogo no que diz respeito ao manejo da bola.
  5. Drible - é a ação de impulsionar e dirigir a bola em direção ao solo, uma ou mais vezes, sem perder o controle da mesma. O drible serve para progredir na quadra ou reter a bola em situação especial.
  6. Finta - é a ação que o jogador realiza, de posse de bola, para dirigir os movimentos do defensor numa direção falsa, desviando a sua atenção da própria real intenção, causando-lhe o desequilíbrio. A finta tem como objetivo enganar e passar pelo adversário além de desorganizar a defesa.

 

GINÁSTICA LABORAL

Ginástica Laboral é a atividade física orientada, praticada durante o horário do expediente, visando benefícios pessoais no trabalho. Tem como objetivo minimizar os impactos negativos oriundos do sedentarismo na vida e na saúde do trabalhador.

A ginástica Laboral traz grandes benefícios para as empresas, motivo pelo qual essa atividade física é estimulada e implementada por diversas organizações.

Os impactos negativos do trabalho podem ocorrer em diversas esferas, tais como problemas físicos, psicológicos ou sociais. Mais diretamente, a prática de exercícios físicos gera benefícios físicos para o trabalhador.
Os benefícios psicológicos (estresse, poder

de concentração) ou sociais (espírito de equipe, confiança) também são bastante citados em estudos diversos.

Benefícios para a empresa:

Diminuir os problemas de saúde no trabalhador é sinônimo de aumento de produtividade na empresa.

Essa afirmativa se verifica de diversas formas, mas os principais pontos notados são a diminuição na ocorrência de faltas ao trabalho por motivos médicos e também a diminuição dos acidentes de trabalho.

Portanto, se por um lado o fator de sofrimento humano é significativamente reduzido, por outro lado a empresa é beneficiada ao promover programas orientados de Ginástica Laboral.

Há estatísticas citando um retorno de 3 a 5 vezes sobre a verba aplicada por uma empresa em um programa de ginástica e hábitos de saúde, considerando faltas, encargos sociais e outros fatores relacionados à saúde, afetando a produtividade da empresa.

Benefícios físicos para o trabalhador:

Os benefícios dependem diretamente do tipo de trabalho realizado. A maioria dos exercícios tenta diminuir o efeito da solicitação constante a que é submetido um trabalhador ao executar determinada tarefa, seja ela uma tarefa física ou não.

Desse modo trabalhadores que utilizam de seus músculos para manejar instrumentos, ferramentas ou produtos podem ser beneficiados por um programa de atividades para trabalhadores braçais. Por exemplo, trabalhadores em uma linha de montagem de uma fábrica necessitam de exercícios específicos para os grupos musculares utilizados para que não ocorra lesão muscular por superutilização, similar, por exemplo, à lesão de um atleta ao final de uma competição extrema. Afinal, a jornada de trabalho pode durar até mais de 10 horas, às vezes...

Por outro lado, trabalhadores administrativos como digitadores, secretárias, atendentes, etc. são acometidos de problemas posturais, musculares ou visuais. Assim, um bom programa de atividades para trabalhadores administrativos ajudará a diminuir lesões por tais fatores.

Exemplos de atividades para trabalhadores braçais:

Os problemas vividos por grupo de trabalhadores braçais podem estar relacionados com a intensidade da força que exercem, ou ainda com a posição em que são obrigados a trabalhar. Em ambos os casos, um Professor de Educação Física pode avaliar as solicitações físicas e

prescrever atividades para compensá-las. Por exemplo, trabalhadores que são obrigados a suportar o peso de uma peça com um braço enquanto apertam um parafuso com a outra mão devem executar atividades que aliviem periodicamente as tensões envolvidas sob o risco de aparecerem lesões musculares ou posturais.

Exemplos de atividades para trabalhadores administrativos:

Independentemente da atividade exercida, esses trabalhadores têm alguns fatores em comum: trabalham sem se movimentar (parados ou em pé) por muito tempo, muitas vezes submetidos a cobranças e estresse. Exemplos de problemas decorrentes de tal ambiente são: problemas de postura, tendinites, pressão alta, etc.

Algumas funções podem ter ainda outros agravantes, como digitadores ou programadores, que utilizam demasiadamente determinados músculos do braço e mão para trabalhar.

Em primeiro lugar, é recomendável parar por alguns minutos pelo menos a cada duas horas de trabalho e executar alguns alongamentos para grandes grupos musculares como ombros, tronco e pernas. Isso combate a má postura e evita formigamentos por problemas circulatórios.

Movimentos como elevação do ombro, sua projeção para frente e para trás ajudam. Para o pescoço, flexione-o para frente e para trás, também de um lado para o outro e por fim um grande movimento circular da cabeça (circundução).

Para o tronco, espreguice-se (flexão para trás), dobre-se (flexão para frente) e incline-se flexionando lateralmente. Faça os movimentos gentil e lentamente.

Em relação às pernas, utilize as escadas sempre que se locomover por alguns andares, promovendo uma melhor circulação. Além dos benefícios cardiovasculares, promovidos até mesmo em pequenas distâncias, você estará aumentando seu gasto calórico, importante fator na manutenção da saúde.

Para funções específicas há exercícios específicos. Se você trabalha ou passa muito tempo diante de um computador, por exemplo, deve realizar uma pausa periódica para olhar e focalizar objetos distantes, aliviando a visão. Também deve realizar exercícios de alongamento para as mãos e antebraços, evitando sobrecarga por digitação ou utilização do mouse:

Estenda o braço à frente, deixando a mão relaxadamente caída para baixo. Com a outra mão, puxe gentilmente os dedos para baixo na direção do seu quadril, com as costas da mão voltadas para a tela do computador, por 20 a 30 segundos, para alongar a musculatura posterior de seu antebraço.

Puxe a mão relaxada agora para cima, em direção à sua cabeça e com a palma da mão voltada para a tela do computador, para alongar a musculatura anterior da mão e antebraço. Repita, realizando os mesmos exercícios para o outro braço.

Pergunte a um Professor de Educação Física (um personal trainer, ou em sua academia, ou na escola de seu filho) sobre quais as atividades mais importantes que você pode realizar em seu ambiente de trabalho. Os profissionais estão sempre dispostos a ajudá-lo a ter uma vida mais saudável.

Escrito para o Saúde em Movimento por:
Sérgio H. F. de Carvalho
Instituto de Ciências da Saúde
Universidade Paulista - UNIP

 

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